22.12.06

Concerto de Natal 2006


Igreja Matriz de
São João da Madeira


22 de Dezembro

21:30 horas



Coro de Câmara de São João da Madeira

Hugo Sanches:
Alaúde e Guitarra Barroca

Tiago Freire:
Flauta de Bisel

Direcção Musical: Magna Ferreira
~~

Entrada Livre


Programa*:

Ó meu Menino Jesus, Fernando Lopes Graça
A senhora de’Aires, Fernando Lopes Graça
Pastorinhas do deserto, Fernando Lopes Graça
Confusa Perdida
, Fernando Lopes Graça
Oração de Santo António, Fernando Lopes Graça
Ó meu menino, Eurico Carrapatoso
Dorme, dorme, meu menino, Mário Nascimento
Pela Noite de Natal, Fernando Lapa
Pastores que andais na serra, Fernando Lapa
Recercada sobre Doulce Memoire, Diego Ortiz
O magnum mysterium, Pedro de Cristo
No la devemos dormir, Cancioneiro de Upsala
Rey a quien todos reyes adoran, Cancioneiro de Upsala
Verbum caro factum est, Cancioneiro de Upsala
Dexen que llore mi niño, António Marques Lésbio


* -
Programa repete (sem instrumentistas) no dia 23 de Dezembro, Igreja de Cucujães, 21:30h.
Pintura de
Giovanni Battista Salvi (Sassoferrato)

Adenda I: Notícia n' O Regional










Adenda II: Notícia no Correio de Azemeis

21.12.06

A entrevista da nossa maestrina

Maestrina traça os objectivos da nova direcção
Coro de Câmara prepara CD com temas inéditos

Em vésperas de comemorar 15 anos, o Coro de Câmara de S. João da Madeira prepara-se para lançar um novo trabalho discográfico, com músicas populares das Terras de Santa Maria, harmonizadas por compositores da região.
Em entrevista ao LABOR, a nova maestrina do Coro, Magna Ferreira, faz a avaliação da actividade do grupo e aponta as próximas metas.

Como surgiu a oportunidade de dirigir o Coro de Câmara de S. João da Madeira?
Fui contactada pelo Daniel Rocha (presidente do Coro) em Julho / Agosto e fiquei contente com a proposta.

Apesar do reduzido tempo no Coro, que avaliação faz do seu estado?
É um grupo com preparação vocal e musical, o que não é fácil de encontrar num grupo amador. Portanto, é um coro que já está acima do nível da maior parte dos coros amadores de Portugal e,
dentro do nosso país, infelizmente, muitos deixam-se ficar apenas pelo suficiente. Aqui, há a possibilidade de querer sempre mais.

O que falta fazer?
Abrir as portas para arejar um pouco. Quando cheguei, tinha saído muita gente do coro, por diversas razões, e era necessário renovar alguns naipes e criar novas raízes. Abrimos, entretanto, audições e, neste momento, temos um coro com cerca de 18 pessoas. Desse total, seis
são novos coralistas, que preenchem os requisitos mínimos, que é ter alguma segurança vocal e na leitura musical. Mas ainda falta mais entrosamento com a comunidade, falta cruzar ideias, experiências com a comunidade e com os grupos culturais e as escolas.
No concerto de comemoração do centenário de nascimento de Lopes-Graça, que se realizou no domingo (dia 17), contámos com a colaboração da Academia de Música. Portanto, é já um esforço
nesse sentido.

Quais são os objectivos desta nova direcção artística?
Depois do Coro ter gravado um primeiro CD, com o maestro Resende, a Câmara Municipal propôs a edição de um novo disco, que serviria para oferecer a entidades que visitassem o concelho. Surgiu então a ideia de fazer um CD com música original: temas populares das Terras de Santa Maria, harmonizados e arranjados por compositores da região. Fizemos o levantamento, pesquisámos e encontrámos um grupo de compositores da cidade e da zona circundante e pedimos, a cada um, para fazer arranjos de três temas tradicionais. Em Janeiro, vamos começar a ensaiar as músicas, para tentar fazer a gravação
em Junho.

Como é ser mulher e dirigir um coro?
Por acaso, no mundo da música coral, já há bastantes mulheres a dirigir e cada vez mais. O mundo orquestral é mais dos homens, mas penso que não há tanto preconceito, hoje em dia. Mas não está nos meus objectivos a direcção orquestral.

A regência de coros já fazia parte dos seus planos?
Não, mas uma coisa tenho a certeza: desde pequenina que quero ser música, dizia que queria ser compositora. Comecei a estudar Música aos seis / oito anos, fui para o Conservatório aos 10. Comecei pelo piano e depois tirei o curso superior de Canto na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo (ESMAE). A direcção coral tem sido uma via paralela ao canto. Ao longo da minha vida, tenho sentido a necessidade de trabalhar mais a nível coral, sobretudo com crianças, porque ainda são matéria-prima por explorar: não têm vícios, são seres sedentos de sabedoria.

(nota: entrevista concedida ao Jornal Labor, de 21-12-2006. Jornalista: Salomé Pinto)

6.12.06

Homenagem a Lopes-Graça

Concerto de homenagem a Lopes-Graça

(n. a 17 de Dezembro de 1906, em Tomar)


17 de Dezembro, às 17 horas; Paços da Cultura, São João da Madeira


Programa:

Quatro líricas castelhanas (segundo Gil Vicente)**
Canção da Vindima*

A senhora de’Aires*

Oração de Santo António*

Fui-te ver, ‘stavas lavando*

Maria da Conceição*
O milho da nossa terra*
Pastorinhas do deserto*

Ó terra que tudo crias**
Pena triste, pena triste**
Todos me levam à cara**
Quem embarca, quem embarca**
O meu amado menino**
Ó meu Menino Jesus*
Confusa Perdida*

Acordai*

Palestra sobre o compositor e a sua obra por Conceição Pinto, professora de História da Música da Academia de Música de São João da Madeira

* - Coro de Câmara de São João da Madeira; Magna Ferreira, direcção musical

** - Ângela Alves, soprano; João Queirós, pianista


ENTRADA LIVRE